Visto 2009 como ano que começou drasticamente para o mercado mundial, até que estamos vivenciando uma onda de shows internacionais no Brasil. Elton Jonh, James Blunt, Alanis Morissette, Mudhoney, Motor Head, Medeleine Pieiroux, Little Joy, Damien Rice, Iron Maiden … E depois de algumas tentativas, MANU CHAO.
Manu Chao nasceu em Paris em 21 de junho de 1961, filho de pai galego e mãe basca.
Como ele mesmo diz, se na sua casa tivesse uma bola poderia ser jogador de futebol, mas no seu lugar tinha uma guitarra, compositores e muitos intelectuais, cantores, pintores... das ditaduras sulamericanas que iam muitas vezes na casa de seu pai Ramon. Este, musico, jornalista e escritor, ganhador de inúmeros prêmios e, sem duvida, peça fundamental para formação intelectual de Manu.
Na adolescência atravessava o canal para mergulhar na cena punk londrina.
As múltiplas influências culturais moldaram o trabalho do artista desde cedo.
A mistura no trabalho de Manu Chao resultou no trabalho do grupo Mano Negra (nome emprestado de uma organização anarquista espanhola), o qual o artista fundou com um primo. O sucesso do primeiro single do grupo, o independente "Mala Vida", rendeu imediatamente um contrato com a Virgin Records.
Mas a anarquia professada pelo grupo, operando sem manager, aliada a ousada mistura em seu trabalho, não possibilitaram o sucesso internacional - eles tentaram (e não conseguiram) 'acontecer ' nos Estados Unidos no início dos anos 90.
Continuando uma trajetória incomum, em 92 o Mano Negra excursionou pela América Latina num barco, acompanhado por atores e artistas de circo. Em 95, Chao mudou a base de operações do grupo para a Espanha, onde também formou o Radio Bemba Sound System. Com integrantes do Mano Negra e de fora, o Radio acabou gerando atritos que resultaram no fim do primeiro grupo.
Chao voltou para a América Latina, compondo e cantando aqui e ali. O resultado deste período foi o álbum "Clandestino" (1998). O CD sem nenhum tipo de promoção vendeu mais de dois milhões de cópias. Em 2001, Chao lançou "Próxima Estación Esperanza", depois “Radio Bemba Sound System” e já independente lançou em 2004 um livro, resultado de poemas feitos na adolescência com ilustrações de Wozniak, que acabou musicando e virando CD músicas líricas e de língua francesa, vendido inicialmente em bancas de jornal e depois indo para as lojas.
No decorrer de suas caminhadas estreitou uma relação afetiva com o Brasil, conhece bem o sertão do Ceará, travando uma relação bem próxima aos Repentistas, no Rio de Janeiro se sente em casa na Lapa e em Santa Tereza onde já morou, no mangue de Recife ficou hospedado na casa de amigos, sempre trocando informações musicais e culturais.
Este ano, mês de fevereiro, encontraremos ele em terras nacionais, fazendo a maior turnê já feita pelo artista no Brasil.
Mais infos
http://www.manuchao.net/
www.myspace.com/manuchao
Discografia
Clandestino (1998 Virgin)
Próxima Estación Esperanza (Virgin)
Radio Bemba Sound System (Virgin)
Siberie M'Etait Contéee (2004 Radio Bemba)
Radiolina (2008 Radio Bemba Because)
Manu Chao nasceu em Paris em 21 de junho de 1961, filho de pai galego e mãe basca.
Como ele mesmo diz, se na sua casa tivesse uma bola poderia ser jogador de futebol, mas no seu lugar tinha uma guitarra, compositores e muitos intelectuais, cantores, pintores... das ditaduras sulamericanas que iam muitas vezes na casa de seu pai Ramon. Este, musico, jornalista e escritor, ganhador de inúmeros prêmios e, sem duvida, peça fundamental para formação intelectual de Manu.
Na adolescência atravessava o canal para mergulhar na cena punk londrina.
As múltiplas influências culturais moldaram o trabalho do artista desde cedo.
A mistura no trabalho de Manu Chao resultou no trabalho do grupo Mano Negra (nome emprestado de uma organização anarquista espanhola), o qual o artista fundou com um primo. O sucesso do primeiro single do grupo, o independente "Mala Vida", rendeu imediatamente um contrato com a Virgin Records.
Mas a anarquia professada pelo grupo, operando sem manager, aliada a ousada mistura em seu trabalho, não possibilitaram o sucesso internacional - eles tentaram (e não conseguiram) 'acontecer ' nos Estados Unidos no início dos anos 90.
Continuando uma trajetória incomum, em 92 o Mano Negra excursionou pela América Latina num barco, acompanhado por atores e artistas de circo. Em 95, Chao mudou a base de operações do grupo para a Espanha, onde também formou o Radio Bemba Sound System. Com integrantes do Mano Negra e de fora, o Radio acabou gerando atritos que resultaram no fim do primeiro grupo.
Chao voltou para a América Latina, compondo e cantando aqui e ali. O resultado deste período foi o álbum "Clandestino" (1998). O CD sem nenhum tipo de promoção vendeu mais de dois milhões de cópias. Em 2001, Chao lançou "Próxima Estación Esperanza", depois “Radio Bemba Sound System” e já independente lançou em 2004 um livro, resultado de poemas feitos na adolescência com ilustrações de Wozniak, que acabou musicando e virando CD músicas líricas e de língua francesa, vendido inicialmente em bancas de jornal e depois indo para as lojas.
No decorrer de suas caminhadas estreitou uma relação afetiva com o Brasil, conhece bem o sertão do Ceará, travando uma relação bem próxima aos Repentistas, no Rio de Janeiro se sente em casa na Lapa e em Santa Tereza onde já morou, no mangue de Recife ficou hospedado na casa de amigos, sempre trocando informações musicais e culturais.
Este ano, mês de fevereiro, encontraremos ele em terras nacionais, fazendo a maior turnê já feita pelo artista no Brasil.
Mais infos
http://www.manuchao.net/
www.myspace.com/manuchao
Discografia
Clandestino (1998 Virgin)
Próxima Estación Esperanza (Virgin)
Radio Bemba Sound System (Virgin)
Siberie M'Etait Contéee (2004 Radio Bemba)
Radiolina (2008 Radio Bemba Because)
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