terça-feira, janeiro 29, 2008

Pra quem não vai nu ZIRIGUIDUM!!!

Realizado em Curitiba (PR) há nove anos, o festival Psycho Carnival é uma alternativa para o público fã de rock que procura algo diferente durante o Carnaval. Neste ano, a festa ocorre entre os dias 2 e 4 de fevereiro no Jokers Pub. Com nove artistas estrangeiros, incluindo os que se apresentam nos eventos paralelos, esta será a edição mais internacional do festival.
A atração mais aguardada é a banda alemã Mad Sin, clássica do psychobilly, com 20 anos de carreira, cuja apresentação ao vivo é considerada por muitos como o melhor show de psychobilly da atualidade.
Divulgação
Mad Sin, da Alemanha, se apresenta no Psycho Carnival 2008, em Curitiba
Entre os integrantes da formação atual do Mad Sin, está o guitarrista dinamarquês Peter Sandorff (ex-Nekromantix), que também apresentará um show de seu projeto solo - Pete1, com composições próprias, canções country e clássicos de seu antigo grupo. Na festa paralela Exilados, ele também fará um show com sua nova banda Hola Ghost, que toca uma inusitada mistura de surf music, flamenco, psychobilly e punk.
Outro destaque é Chuck Harvey, vocalista da veterana banda britânica Frantic Flintstones, que se apresentou no Brasil em setembro. Desta vez, ele traz a Curitiba seu trabalho solo Chuck and The Crack-Pipes, acompanhado de uma banda com músicos brasileiros --o projeto foi rebatizado para a ocasião como Chuck and The Brazil Crack-Pipes.
Psychobilly
O psychobilly é um estilo musical que surgiu no final dos anos 70 na Inglaterra e Estados Unidos. Em linhas gerais, agrega elementos do punk e do rockabilly e se tornoue um modo de vida, arrebanhando adeptos no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Além da musica, fazem parte da cultura psychobilly as histórias em quadrinhos, o cinema, moda, carros antigos e toda a estética dos anos 50. O gênero vem apresentando um crescimento sem precedentes no país, tendo Curitiba como maior centro desta cultura.
Confira a agenda do festival:
Dia 31 (quinta)
20h - primeira noite do Grito Rock Curitiba no Jokers
Dia 1 (sexta)
20h - segunda noite do Grito Rock Curitiba no Jokers
21h - Festa de Aquecimento no Hangar Bar: Cwbilly's, Crazy Horses (Londrina) e Hillbilly Rawhide.
Dia 2 (sábado)
13h - Almoço de confraternização no Restaurante Ponto Setti
16h - Tarde de Autógrafos (Mad Sin, Chuck Flintstones e Pete 1)
21h - Primeira noite do evento principal do Psycho Carnival 2008, no Jokers. Shows com Old Stuff (RS), Bad Luck Gamblers (SP), Skizoyds (SP), The Howlers (EUA) e Chuck and the Brazil Crack Pipes (UK+BR)
Dia 3 (domingo)
15h - Show aberto ao público, nas Ruínas de São Francisco, com Folk Trio, Number 71 (Itália) e Jam Rockabilly
19h - Workshop com Valle, baixista do Mad Sin
21h - Segunda noite do Psycho Carnival 2008, no Jokers. Show com As Diabatz, Big Nitrons (Santos), Pete 1 (Dinamarca), Voodoo Zombie (Chile) e Ovos Presley
Dia 4 (segunda)
14h - 4ª Copa Psycho de Futebol, realizada na Praça Oswaldo Cruz
16h - Festa dos Exilados, no Hangar Bar. Shows com Hot Rods, Psycho Monsters, Rinha (Piracicaba), Billys Bastardos (Londrina) e Hola Ghost (Dinamarca)
21h - Terceira noite do Psycho Carnival 2008, no Jokers. Show com Pyromaniacs (SP), Voodoo Stompers (SP), Motorama (Argentina) Sick Sick Sinners e Mad Sin (Alemanha)
Dia 5 (terça)
20h - Exibição do documentário "Psycho Attack Brasil" de Darwin Dias no Chinasky Bar
22h - Festa de Encerramento no Kitinete, com O Lendário Chucrobilly Man e Mr. Occio (Itália)
Psycho Carnival 2008
Quando: de 2 a 4 de fevereiro
Onde: Jokers Pub (r. São Francisco, 164, Centro, Curitiba tel. 0/xx/41/3324-2351)
Quanto: de R$ 20 a R$ 70




quarta-feira, janeiro 23, 2008

Que Comece La Fiesta!!!!

Um filme contemporâneo, Inspirado no livro homônimo do jornalista Guilherme Fiúza, Mauro lima flutua sobre o universo underground dos adolescentes de classe media da zona sul do Rio de Janeiro.

Com cenas marcantes e breaks imprevistos, o diretor constrói uma realidade vivida por pessoas que iniciaram o trafico de drogas para a rapaziada dessa classe social.

Seguro, sem levá-los a pisar em território perigoso e, sem ao menos, entrar em contato com armas de fogo, João abastece e reabastece a necessidade de viciados ricos. Faz disso sua profissão, ganha muito dinheiro com isso, mas perde muito mais do que ganhou.
Sem apresentar ganancia pelo poder ou pela propria condição financeira, o personagem se descamba em gastar, usufruir do bom e do melhor com todos aqueles que ficavam ao seu lado - inclusive sua mulher, que abusava de objetos caros e viagens marcantes.

Mas, como o bom autor já dizia, o que vem rápido vai rápido. Não poderia ser diferente com João, que conheceu friamente o submundo carcerário e hospitalar de nosso amado país. Perambulando entre bandidos, playboys e delinquentes, ele sofre com a dependencia......que se torna um passado gradativo.
Hoje, trabalha como produtor musical e compositor.......... abastecia todos nas decadas de 80 e 90. Como relatam inumeras testemunhas.


Acompanhe o BLOG do eu lírico!
No site do filme pode-se encontrar sinopse, making of, trailer e etc...



Aproveitem e vão ao cinema.....





Pois a cultura nesse pais é um pouco cara, já que uma garrafa de pinga é 1,00 e o ingresso para assistir um filme nacional é 15,00. Não é pra muitos.




A.O.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Grande Grande Homem

Muito boa a intenção de publicar a biografia de um dos maiores artistas que nosso pais, mundo, já conheceu. Irreverente, desafiador, sarcástico e clássico, Tim Maia foi escrito de forma simples e sintáctica. Nelson Motta faz uma análise, nada crítica, da vida e obra do mestre.
Começando na Tijuca, contando as malandragens infantis de Tim, passando pela adolescência nos Estados Unidos (uma experiência de grande valor), mostrando o retorno e dedicação do artista quando sua obra, pincelando os primeiros passos da Seroma, viajando na cultura racional, fazendo jus a suas dividas e problemas judiciários e sua morte, gravando um especial para aqueles que sempre acusou de perseguição.
Mais do que relatar, o autor mostra as varias facetas de Tim, descrevendo sobre seus problemas pessoais, sua insistência em fazer aquilo que acredita, seus problemas psicológicos e, claro, a dependência química. Nunca, nenhum artista brasileiro, tinha dado a cara a bater com uma produção independente. Tendo sua propria gravadora, deu próprio selo e sua própria editora, Tim Maia era dono de toda sua arte, diferentemente dos grandes Caetano, Gil, Chico Buarque, Lulu Santos e por ai vai...onde as grandes gravadoras podiam fazer o que quisessem com suas obras.

Tim incorporava seu papel de musico assim como seus papeis de produtor, empresário, divulgador, motorista, amante e corno. Conseguia, ou não, dinamizar sua vida a partir dos acontecimentos presentes, gostava de caçoar, de brincar e de fuder com os outros. Muitas pessoas perderam muito dinheiro com Maia, muitas ganharam.

Apresentando essa reação anárquica no mercado fonográfico brasileiro dos anos 50 aos 90, Tim pode ser considerado o primeiro artista independente do Brasil. Lógico que existiam alguns que praticavam a produção independente na época, mas nunca um que batesse de frente com as grandes Majors.
Recomendado como uma aula, ao se tratar tão claramente de uma história de vida conturbada escondida atrás de uma mascara publicitária de veludo.





Leiam e acessem o SITE, onde há varias musicas (todas citadas no livro) disponíveis para execução.







A.O.







quinta-feira, janeiro 10, 2008

New Editing!!!!


Hoje acordei com ânimo, apesar de ontem e antes de ontem ter passado um pouco mal!!! Acordei com o pé direito e, com muita felicidade, recebi a incumbência de procurar bandas instrumentais. ADOREI. Muito bom começar o ano assim, principalmente trabalhando com aquilo que eu amo fazer!

Para recompensar essa alegria que explode como pus da ferida, posto esse magnifico play destinado a trilha sonora de LOVE, do Cirque du Soleil . Uma edição fenomenal, com trechos de diferentes clássicos sobrepostos uns aos outros, com categoria absurda. Nada melhor que inspirar novos "Beatles Air" em um dia como esse. Entrar sempre em estado de leveza ao escutar as linhas estonteantes de Baixo que Sir. Paul McCartney e a melodia milagrosa do quarteto, logicamente bem direcionado por George Martin!!!

Pois absorvam.


A.O.


sexta-feira, janeiro 04, 2008

1970 Merry Christmas and Happy New Year


Atrasado novamente, mas nunca perdendo o ponto, essa é uma deixa do mestre para as comemorações natalinas e festivas de fim de ano. Se foi impressionante sua atuação solista em woodstock, fazendo sons de bombas entre trechos do hino nacional americano, escutem o "Noite Feliz"(Little Drumer Boy, Auld Lang Sine). Com Buddy Miles na bateria, sincronizando a melodia entre caixa e pratos, e Billy Cox no baixo, segurando com extrema destreza as viagens da Guita do homem. "Three Little Bears" já mostra uma pegada suingada do trio, com riffs seguros de guitarra e uma cozinha impecavel, mostrando o que há de melhor na influência blues. É um exemplo lisérgico de como satirizar um festivo capitalista consumista. Jimi desliza seus dedos de uma forma singular, nos trazendo um sentimento natalino Rock ´n´ Roll insuperável (coerentemente sobrepujado a sua obra). Faço dessas minha palavras atrasadas, mas sempre selecionando aquilo que nos imprime e nos faz refletir o que existe, ou existiu, de melhor.

A.O.


quarta-feira, janeiro 02, 2008

Pianista Willy Sommerfeld morre aos 103 anos


O pianista da era do cinema mudo Willy Sommerfeld morreu aos 103 anos em Berlim no dia 19 de dezembro, anunciou nesta quarta-feira o grupo Amigos da Cinemateca da Alemanha na capital alemã.

Sommerfeld foi testemunha do início do cinema e acompanhou nas salas de cinema as projeções de filmes mudos de estrelas como Greta Garbo, Charlie Chaplin e Emil Jannings.
Apesar de já estar aposentado, Sommerfeld retornou ao trabalho em 1972 e com 100 anos continuava tocando piano diariamente.
O Festival Internacional de Cinema de Berlim o premiou em 2004 com a Câmara de Ouro e em 2006 o governo alemão o condecorou com a Ordem do Mérito por sua longa trajetória na interpretação de música cinematográfica.
Em 2007 estreou o filme sobre a vida do músico, com o título "The Sounds of Silents - Der Stummfilmpianist" e dirigido por Ilona Ziok.