
Começando na Tijuca, contando as malandragens infantis de Tim, passando pela adolescência nos Estados Unidos (uma experiência de grande valor), mostrando o retorno e dedicação do artista quando sua obra, pincelando os primeiros passos da Seroma, viajando na cultura racional, fazendo jus a suas dividas e problemas judiciários e sua morte, gravando um especial para aqueles que sempre acusou de perseguição.


Tim incorporava seu papel de musico assim como seus papeis de produtor, empresário, divulgador, motorista, amante e corno. Conseguia, ou não, dinamizar sua vida a partir dos acontecimentos presentes, gostava de caçoar, de brincar e de fuder com os outros. Muitas pessoas perderam muito dinheiro com Maia, muitas ganharam.
Apresentando essa reação anárquica no mercado fonográfico brasileiro dos anos 50 aos 90, Tim pode ser considerado o primeiro artista independente do Brasil. Lógico que existiam alguns que praticavam a produção independente na época, mas nunca um que batesse de frente com as grandes Majors.
Recomendado como uma aula, ao se tratar tão claramente de uma história de vida conturbada escondida atrás de uma mascara publicitária de veludo.
Leiam e acessem o SITE, onde há varias musicas (todas citadas no livro) disponíveis para execução.
A.O.
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