segunda-feira, novembro 20, 2006

EL MESTRE!!!


Esse eu estava esperando a hora certa!!! Todos os Olhos, disco de 1973, com a capa censurada devido a interpretações do governo ditatorial. Como eu postei o Caetano antes, é bom dizer que deve existir alguma desavença entre os dois. Mas picuinhas de lado.... eu prefiro esse. Voltando a capa, é sim o olho do cú, com uma bolinha de gude encaixada (dizem as más línguas que demorou horas para maquiar o ânus da modelo e deixa-lo preparado para a foto). O disco...Com doze faixas Tom Zé mostra a sua insuperabilidade quanto a composições. Começa com a dramática “A noite do meu bem” insistência tonal total. A ascensão vem na segunda “Augusta e Angélica”, a hilária historia entre as paralelas divididas pela consolação, alias São Paulo é muito recitada nesse álbum, “botaram tanta fumaça” é uma descrição da neurose típica apresentada pela cidade cinzenta. E a levadíssima “Complexo de épico” afirmando sobre os compositores brasileiros complexados, manias, preocupações, seriedade......sistemas!! Passando pelo forrozão de “Quando eu era sem ninguém”, encontramos a esquizofrênica “Todos os olhos”, mas o sensação de perseguição e receio de ser o alvo de tudo e coberta pela levada do refrão.........escutando podemos tentar perceber algumas das propostas do “Father of Invention”!!



Escutando Portishead

sexta-feira, novembro 10, 2006

Chaetano!!


Então.......esse é um play q eu fiquei admirado, apesar de não ser fã. Um disco muito bom, gravado em 1972, esse disco marca a volta de Caetano para o Brasil, após um tempo em Londres. Sua chegada se dá em Janeiro de 1972, em março o álbum ganha sua versão Brasileira, com capa tridimensional. O play começa com “You don´t Know me”, uma musica com uma pegado impressionante, típica do rock dos anos 70 mesmo, a lá Mutantes (digo a Batera). Apesar de ter sido gravado no exterior, após uma série de experiências vividas pelo compositor em terras estrangeiras, percebemos a caracterização baiana trazida e nunca esquecida, bem destacada em “Triste Bahia”. Enfim, o disco termina com um belíssimo blues com vocais sexados!!!!! Um disco muito bom, me arriscaria dizer o seu melhor.

Escutando - O próprio