terça-feira, setembro 30, 2008

Corpo do baterista Gigante Brazil é velado em São Paulo

O corpo do baterista Gigante Brazil, cujo nome real era Jorge Luiz de Souza, é velado na manhã desta terça-feira na capela 1 do Cemitério São Paulo (r. Luis Murat, 245, Pinheiros). Familiares e amigos do músico estão no local.
O velório vai até meio-dia, quando o corpo seguirá para o cemitério de Congonhas (av. Ministro Álvaro de Souza Lima, 101, Jardim Marajoara), onde será enterrado por volta das 13h.
O músico morreu nesta segunda-feira, de parada cardíaca, em casa, no bairro Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Jorge Luiz de Souza nasceu em 25 de abril de 1952, no Rio.
Brazil começou a carreira no ano de 1969, na banda Massa Experiência. Na década de 70, o músico tocou com Jorge Mautner. Ele acompanhou Mautner nos nos anos de 1972 e 1973. Em 1975, formou a banda Sindicato.
Em 1980, participou da final do Festival da Globo, ao lado de Chico Evangelista, tocando "Rastapé". Nos anos 90, o músico participou do disco "Mais", de Marisa Monte --no qual gravou os vocais da faixa "Ensaboa"--, e acompanhou a cantora em sua turnê.
Em agosto deste ano, o baterista acompanhou a cantora Anelis Assumpção, em um show no Sesc Pompéia, em São Paulo. Em 2005, ele gravou o disco "Música Preta e Branca e... Etc", ao lado do parceiro Paulo Lepetit.
Brazil tocou ao lado de nomes da música brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Itamar Assumpção, com quem formou a banda Isca de Polícia. Ele integrou ainda a banda Gang 90.
Recentemente, participou da gravação do disco "Celso Sim, Vamos Logo sem Paredes!", do cantor Celso Sim --cuja temporada de shows foi encerrada na última quinta (25), no Sesc Avenida Paulista.
Em 2006, ele lançou seu primeiro disco como cantor, "Música Preta Branca e etc", gravado em dupla com o baixista e produtor Paulo Lepetit e lançado pelo próprio selo de Lepetit, Elo Music, dentro da série CD7.
MIGUEL ARCANJO PRADO
da Folha Online




segunda-feira, setembro 22, 2008

MMW no SESC Vl. Mariana.



Bom, quem foi foi, quem não foi....... só lamento. Um dos melhores shows que já vi na minha vida. Estava esperando por isso ha anos, ver a performance dos 3 no palco foi um presente divino.






Se baseando mais no repertorio de Zaebus, o trio apresentou uma performance singular, repleta de improvisos e temas classicos, frutos de sua, nem tao, extensa discografia. O show foi magico desde o inicio do dia, recebi meus grandes amigos mocoquenses, um casal unico, e que fizeram parte inegavel e participação ativa da apresentação da Banda a mim. Lucon e Margá. Passamos um dia muito bom, fomos na Calixto, os apresentei ao mar de velharias e especiarias que consiste a feira. Adoraram.




Logo apos nos preparamos para ir ao show e, chegando lá, mais amizades, Vaca, Paula, Pescoço e sua respectiva, Mauricimmmmmm (de volta da cidade do Mexico), Mateus e Ciça. Fora os Amigos que nao vi, ou que vi de passagem (Fela, TRZ e Thiago). Enfim, um show inesquecivel, com presença de pessoas inesqueciveis.


Abç a todos



PS: A IDEIA DE SCANNEAR OINGRESSO FOI DO LUCON E NAO MINHA!.


ZAEBOS: The Book Of Angels:
o disco para crianças não é a única novidade do grupo este ano. Eles estão em ebulitiva atividade: gravaram um álbum com o guitarrista Jon Scofield e lançaram o fabuloso disco Zaebos: The book of angels - Vol. 11, uma releitura da música do compositor vanguardista nova-iorquino John Zorn e seu projeto Masada. Zaebos é talvez um dos mais ambiciosos trabalhos recentes do MMW. Eles tocam 11 das canções do Livro dos Anjos de John Zorn. É uma fusion de muito impacto e extremamente balançante - tanto que John Medeski, tempos atrás, definiu sua música como "dance music", na impossibilidade de enquadrá-la apenas como mais um ramal do jazz. "Não é também apenas música para dançar, porque tem algumas coisas que não serviriam como um apelo aos movimentos do corpo. Não dá mesmo para definir o que fazemos. O que posso dizer a você é que, quando nós começamos a trabalhar num disco, sabemos precisamente aquilo que não queremos. Sabemos muito bem aquilo que não somos", disse Wood.O contrabaixista do MMW falou brevemente de suas referências primordiais. Assim como Medeski tem seu estilo fundado nos primórdios do funk americano, de grupos como Meters, Wood diz que sua inspiração veio de muitas fontes, de Stevie Wonder a James Brown, do música do oeste africano a Hermeto Pascoal e Elis Regina. "No jazz, eu sempre ouvi muito Miles Davis. A forma como Miles e seus quintetos interagem enquanto banda, aquilo é referencial", afirmou."Não é absurdo que nos cataloguem como jazz, porque a improvisação é marca do nosso trabalho. Mas nós não nos sentimos jazzistas", disse. O fato é que a música do MMW é uma espécie de chamariz de jovens músicos, que sempre lotaram suas apresentações no Brasil - já vieram três vezes ao Brasil.Wood, como a maioria dos artistas de seu País, vive uma expectativa muito grande com as eleições presidenciais, que opõem John McCain e Barack Obama. "Os americanos temos uma mentalidade meio esportiva, que expandimos em direção à política. Nós decidimos como se estivéssemos torcendo para um time, infelizmente. E muita gente não vota em alguém porque seria como mudar de time", ele pondera. "Eu apóio Obama com energia, como quase todo mundo. Sei que há um componente de astro hollywoodiano ali, mas acredito nele, em sua sinceridade, para além dos clichês da política."

Por Jotabê Medeiros - O Estado de São Paulo - 16/09/2008

1. Zagzagel
2. Sefrial
3. Agmatia
4. Rifion
5. Chafriel
6. Ahaij
7. Asaliah
8. Vianuel
9. Jeduthun
10. Malach Ha-Sopher
11. Tutrusa'i

DOWNLOAD