terça-feira, junho 30, 2009

mão de oito, dia 2 de julho no Studio SP! Presenças ilustres de Marcela Bellas, Emicida e Kamau!

Influenciado por nomes como Tim Maia, Roberto Carlos, Chico Science, Stevie Wonder e Bob Marley, o sexteto mão de oito mostra as músicas de "Vim EP", além de novidades que estarão no próximo trabalho. A apresentação conta também com a presença da cantora Marcela Bellas e dos MC´s Kamau e Emicida.
Um dos diferenciais do grupo formado por Cohen (guitarras, violão e voz), Bicudo (Rhodes, Moog e voz), Toca Mamberti (guitarras), Rafa Rodrigues (baterias), Edu Aun (baixo) e Careca (percussão e voz) é a forma como equacionam arranjos elaborados e poesia nas letras, sem perder a vocação dançante das melodias inspiradas principalmente por ritmos como soul, funk e reggae.

Estão todos convidados!

Mais informações sobre as atrações:
www.myspace.com/marcelabellas
www.myspace.com/emicida
http://www.myspace.com/kamau76kamau76
Música e outras informações: www.myspace.com/maodeoito
Fotos: http://www.flickr.com/maodeoito
Twitter: http://twitter.com/maodeoito
Clipe de "Vim": http://www.youtube.com/watch?v=nbEk1AR9PJg

SERVIÇO
mão de oito no Studio SP
DJ residente: Valter Nú

Data: 2 de Julho – quinta feira
Local: Studio SP - Rua Augusta, 591
Abertura da casa: 23h
Horário: 0h
Preços: R$ 15,00 (com nome na lista e até 1h do dia 3/7) e R$ 25,00
Lista: studiosp@studiosp.org

Credenciamento e informações para imprensa
Renata Lima – renatalima01@uol.com.br – 11 7881 6776

De tom zé para Michael Jackson‏

Leia "Amado Michael", poesia de Tom Zé em homenagem a Michael Jackson
AMADO MICHAEL(Tom Zé)

Negro da luz que desbota branco
Tanto talento tormento tanto
Tanta afronta de pouca monta.

Eia! virtudes em farta ceia
Todo encanto que pode o canto
Toda fiança que adoça a dança.

Que deus nos furta vida tão curta?
Mundo lamenta: ele mal cinquenta!
A ninguém ilude essa bruxa rude.
Paroxismo desse Narciso
Que achou desgosto no próprio rosto
E apedrejou-se com faca e foice.

Avança a rua (uma dor que dança)
E em seus telhados mandibulados
Requebra os hinos do dançarino.
Niños, rapazes, se sentem azes
Herdeiros todos e seus parceiros
Revelam parque, porto e favela.

II

Da Grécia três te trouxeram
GraçasArcas repletas de belas artes
Arcas que deram ciúme às Parcas.

Que luz trarias tu, mitologia,
Para um tal desatino de destino
Que o espandongado toma por fado?

Porque o povo grego disse que
Se a hybris o herói consigo quis,
Se condiz ao lado dela ser feliz
Ele mesmo será pão e maldição
Enquanto gera para os olhos de Megera.

sexta-feira, junho 26, 2009

O dinheiro de Caetano Veloso

GILBERTO DIMENSTEIN
Se Caetano quiser ter apoio da Lei Rouanet, que apresente um plano de shows públicos ou de aulas a estudantes de música

Passa assistir neste final de semana ao show "Zii e Zie", de Caetano Veloso, paguei R$ 290 por dois ingressos -as duas horas de espetáculo terão custado mais da metade um salário mínimo ganho por muitos trabalhadores depois de um mês de trabalho. Apesar de as cadeiras, espremidas em torno de uma mesa, ficarem longe do palco e não apreciar gente bebendo ou comendo enquanto ouço música, não reclamo: o show vale o preço. Até me dispus a pagar um pouco mais se encontrasse um lugar melhor. Não tinha.O que me incomodou foi saber que Caetano Veloso tem a chance de receber dinheiro da Lei Rouanet (R$ 2 milhões) para a turnê nacional desse espetáculo, com a interferência direta do ministro da Cultura, Juca Ferreira. Aparentemente, não há nenhuma ilegalidade no patrocínio -aliás, concedido, mais uma vez com a intervenção do ministro, a Maria Bethânia.Nem Caetano nem Maria Bethânia estão fazendo nada de errado; estão seguindo o que a lei permite. Mas esse tipo de fato acaba estimulando o debate, cada vez mais efervescente, sobre a lei de incentivos fiscais para a cultura.

É óbvio que Caetano e Maria Bethânia não precisam de dinheiro público para fazer seus shows -assim como também não fez sentido, por exemplo, a verba incentivada para o Cirque de Soleil, cujo ingresso pode chegar até a R$ 490 e a pipoca (e aqui não vai nenhum exagero) custa mais do que o "PF" de um operário.Supostamente, a reforma da lei de incentivo à cultura veio para corrigir essas e outras distorções e desperdícios. Isso não significa que se deva confiar na capacidade gerencial das burocracias públicas.Se todo o dinheiro arrecadado até agora com o incentivo fiscal se transformasse em imposto e ficasse nas mãos só do governo, acabaria, em boa parte, sustentando salários de funcionários -isso se não ficasse preso por alguma restrição orçamentária ou fosse desviado para protegidos políticos. Desapareceram os bilhões de um fundo (Fust) para informatizar as escolas.Se, na cidade de São Paulo, ir a museus virou programa de pobre, como mostra pesquisa do Datafolha, é por causa da lei de incentivos fiscais. Não haveria, por exemplo, um Museu da Língua Portuguesa -nem concertos de música erudita a preço popular.

A melhor contrapartida a esse do benefício fiscal é quando ele se converte em educação pública. É sabido que estímulos culturais como a dança, a música, o teatro, as artes plásticas e o cinema são uma extraordinária isca para o aprendizado -e uma alavanca para desenvolver na criança e no jovem a capacidade de interpretar a realidade. Não deveria, aliás, existir nenhuma separação entre educação e cultura. Não existe pessoa educada sem repertório cultural -e não existe repertório cultural sem educação.Por isso, foi um avanço o acerto entre o governo federal e representantes de empresários para maior aproximação entre as escolas públicas e o chamado "Sistema S", como Sesi ou Sesc. Se está sendo implementado, é algo a ser observado -a minha impressão é de que, por enquanto, a ideia está mais no papel.

Na semana passada, relatório do Unicef mostrou, mais uma vez, a debandada de jovens do ensino médio. Se as escolas tivessem mais conexões culturais, seria menos difícil conter essa evasão.Os incentivos seriam muito bem usados se a contrapartida se traduzisse não apenas em ingressos gratuitos mas também em programas para o envolvimento das escolas, com direito à formação de professor. Se o Caetano Veloso e todas as celebridades artísticas quiserem cobrar até R$ 500 por uma cadeira num de seus shows, sem problema.Mas se quiser ter apoio da Lei Rouanet, ele que apresente um plano de shows públicos ou aulas-espetáculo para estudantes de música. As escolas poderiam transformar esses espetáculos em momentos inesquecíveis na vida dos jovens -e fontes de aprendizado.

Um pouco desse espírito transgressor aprendi a apreciar ouvindo Caetano Veloso. Pelo menos quando ele e tantos baianos se mostravam novos e caminhavam contra o vento sem lenço e sem documento.

PS - Por falar em educação e cultura, estou lendo um livro delicioso, intitulado "O Clube do Filme". David Gilmour, crítico de cinema canadense, tem um filho (Jesse) que não queria ir para a escola, onde não aprendia nada e não lia nenhum livro. Relutante, concordou que o garoto não precisaria mais estudar e poderia acordar quando quisesse, mas com uma condição: deveria ver e debater com ele todos os dias pelo menos um filme. As obras permitiram que Jesse não apenas sofisticasse sua visão do mundo mas também se interessasse em aprender. Perguntei a Gilmour, na semana passada, como estava seu filho: "Está feliz.Voltou a estudar e, além de chef de cozinha, escreve roteiros para cinema". Pela repercussão do livro em várias países, Gilmour percebeu que a dificuldade de alunos brilhantes com suas escolas é um problema mundial. Coloquei em meu site(www.dimenstein.com.br) trechos do livro. É o melhor livro para introdução ao cinema que já li -e um notável plano de aula sobre como se usa a arte para enriquecer o aprendizado.
Por Gilberto Domenstein
A.O.

quarta-feira, junho 24, 2009

Paralamas fazem sua melhor turnê em anos

Pegue músicos talentosos, experientes e com muita vontade de tocar, some a um vasto repertório de qualidade e, pronto, tem-se o atual show dos Paralamas do Sucesso -um espetáculo, na melhor acepção da palavra. Montada para divulgar o último disco da banda, "Brasil Afora" (lançado em fevereiro), a turnê, que passou por São Paulo no último fim de semana e segue para o Rio na sexta, é a melhor do trio nos últimos anos, em parte graças ao álbum que lhe serve de base. As cinco canções de "Brasil Afora" que aparecem entre as 27 do set list são as melhores que o (bom) disco tem -"Sem Mais Adeus", "Meu Sonho", "A Lhe Esperar", "Mormaço" e "Quanto ao Tempo". Com sonoridades variadas, elas se mesclam com perfeição ao resto do repertório de clássicos dos Paralamas, que passa por rock, reggae, ska, baladas, música nordestina e latina. Bem estruturado, o show já começa em ritmo acelerado, com uma sequência que inclui "Dos Margaritas", "Pólvora", "O Beco" e "Ela Disse Adeus". Há espaço para as indefectíveis baladas ("Cuide Bem do seu Amor", "Romance Ideal") e para uma sessão semiacústica (com o belo resgate de "O Rio Severino", mais "Caleidoscópio" e "Uns Dias"), além de duas covers ("O Vencedor", do Los Hermanos, e "Sonífera Ilha", dos Titãs). Mas, é claro, nada disso funcionaria se a banda não estivesse afiadíssima, como está. Barone e Bi Ribeiro são dois monstros em seus instrumentos (bateria e baixo) e Herbert Vianna, mesmo com os anos e com o acidente, não perdeu nada de sua gana por tocar guitarra, solando de modo notável. A afinidade entre eles e seus músicos de apoio -João Fera (teclados e violão), Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (sax)- faz com que as canções se encaixem em sincronia perfeita e dá espaço para todos. Amarrando toda essa parte musical estão os ótimos cenários de Zé Carratu -recortes brilhantes, coloridos, animados como o show- e luz profissional de Marcos Olívio. Em suma, um dos shows do ano, que merece ser visto.
POR
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
EDITOR DO FOLHATEEN
A.O.


sexta-feira, junho 19, 2009

segunda-feira, junho 15, 2009

Universal vai Liberar

A operadora de TV à cabo Virgin Media vai lançar um serviço de assinatura de download ilimitado de músicas através de uma parceria com a maior gravadora musical do mundo, a Universal. O serviço, que as duas empresas descrevem como o primeiro do mundo, permitirá que qualquer cliente de banda larga da Virgin Media tanto ouça quanto faça download de quantas faixas de música e álbuns quiser do catálogo da Universal, pagando um valor fixo.
A música estará no formato MP3, o que significa que pode ser tocada na maioria dos aparelhos de música, incluindo iPod e telefones celulares. O serviço será lançado no fim deste ano.
A Virgin disse que como parte de sua cooperação com a indústria da música, isto também poderá ajudar a evitar a pirataria em sua rede, e poderá, como um último recurso para transgressores persistentes, suspender o acesso à Internet. No entanto, a Virgin disse que nenhum cliente será permanentemente desconectado.
A indústria da música tem estado desesperada para aumentar as vendas digitais nos últimos anos para superar o impacto da pirataria e tem lentamente oferecido novos serviços online.
Analistas dizem que a indústria não fará uma completa ruptura até que ela ofereça serviço de assinatura ilimitado, em que o preço esteja em um pacote dentro de outras taxas mensais, como a banda larga, então os clientes esquecerão que estão pagando pela música.
A Vivendi, da Universal Music Group, também concordou com um serviço de assinatura online com a maior empresa de televisão por assinatura da Grã-Bretanha, BSkyB, com um aumento no preço dos serviços.
O serviço da Virgin oferecerá uma "taxa de ingresso" mais barata para clientes que baixam músicas regularmente mas que não querem um serviço ilimitado, e também para aqueles que querem um serviço ilimitado.
A Virgin disse que também está em diálogo com outras gravadores principais e independentes do Reino Unido e editores para oferecer um catálogo completo, assim que o serviço for lançado.
"Nós vemos isto como um completo primeiro passo", disse a jornalistas o presidente e chefe-executivo da Universal Music, Lucian Grainge. "Nós temos ouvido nossos clientes, nossos fãs e nossos artistas, e pensamos que esta é uma oportunidade para trazer a música para um público amplo.
IG Noticias
A.O.

terça-feira, junho 02, 2009

Ta Apertando

Pois é, empresas fonograficas estão realmente apertando o cerco contra os sites que permitem o Download de musicas, filmes e afins gratuitamente.
Responsaveis por sites chegam a pagar importancias mais absurdas de 3 milhoes de Dolares. Certeza que nao foi esse montante o bruto de prejuizo, por obra.
Será que chegaremos em algum lugar?
A.O.